sexta-feira, 16 de agosto de 2013

verdes são os campos



“Se me escreveres uma estória erótica, se te portares bem, mamo a tua coninha”, dizes-me tu, depois de uma longa ausência ausente.

Mas nem por isso, as formigas deixaram de passear repetida e insistentemente pelos meus mamilos, à espera de teus lábios frescos para os acalmares vorazmente e, com a calma que te é intrínseca, os sugares com intervalares dentadinhas para em seguida os abocanhares esfomeado, tal como fazes quando aprecias uma manga madura, fruta afrodisíaca materializada em Afrodite, a deusa do amor e da paixão. Sim quero que me comas esta manga madura e cheia de sumo mais uma vez, mas deves aprender a acalmar o meu desejo para que as duas portas da eternidade incendiada sejam abertas e crepitadas como deve ser.

Chegas naquela hora mágica do crepúsculo, observas-me crendo-te caçador. Eu olho-te e as estrelas estremecem neste fim de tarde quente do verão das nossas vidas. Bebo o teu cheiro a lima-limão e a maresia, cheia de sede. Abraças-me com saudade, de frente e sem medo, encostando o teu corpo ao meu, não esquecendo de apalpar o meu traseiro, beliscando as minhas duras esferas, escondidas pela saia semitransparente que trago vestida, onde as borboletas coloridas que aí estão estampadas parecem querer libertar-se.

Vamos para minha casa, vamos, sussurras com urgência, enquanto as tuas mãos massajam e apertam mais e mais o meu rabo, quero meter o meu sexo entre estas nádegas gostosas e torneadas… hum, suspiras profundamente, como já te cheiro, mulher, tu queres-me e eu nem sei porquê. Quero que me beijes como deve ser…, peço com a urgência de uma faminta, aqui na rua e ali ao pé do mar, debaixo daquela casuarina.

Eu não sei…, ficas indeciso, e repetes novamente, vamos para a minha casa, quero ver-te nua, ver as tuas mamas… tenho uma coisinha para chupares, como só tu o sabes fazer, vamos, que morro de saudades tuas… Irei, sim, mas primeiro beija-me, dá-me mil beijos na boca, como se esta fosse a nossa última noite! Desta vez terás de fazer o que eu quero, ensinar-te-ei a beijar… e se te portares bem, farei o que quiseres… mas abraça-me e agarra-me bem e beija-me, ordeno, impaciente e desejosa.

Olhas-me longamente enquanto me encosto ao tronco da casuarina e com as minhas mãos agarro a tua cabeça e os meus dedos entrelaçam-se no teu cabelo ondeado e sedoso. Mordes suavemente o meu lábio inferior. E com a minha perna esquerda enrolo-me na tua anca empurrando o teu sexo ao meu … e sussurro-te, não trouxe cuecas e vai ser agora que vais entrar na minha coninha, pois está bem húmida de tanto te esperar...

não tenhas medo, ninguém nos pode observar e aquele mural tapa-nos… xiu, beija-me, dá-me a tua língua que a quero chupar… quietinho, querido, então envergonhas-te das tuas verduras…deixa-me abrir o fecho das tuas calças… já está… entra, entra que muito te esperei

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