sábado, 16 de agosto de 2014

Ode ao bode



O bode que nao come
o pasto que pasmo olha o asno
o asno que é o bode
que nao come

Nao come mas roi
na ode que moi
o pote do bode destroi
some e doi

e num espasmo lento
fica o pasto sem asno
num lamento casto
num momento sem rasto

Versos soltos, Abril de 1871

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