domingo, 13 de outubro de 2013

Breve estória de um devaneio matrimonial ou o caso estranho do efemero noivado da menina Valadares

Numa madrugada destas em que Carol dormia profunda e regaladamente acorda com o telemovel:

Ele – Espero-te cá um dia, beijo

Muito ensonada Carol digita com um olho só que rápidamente fecha:
- Hummm, eu tb. beijoca

Segue-se nova mensagem igual ás que geralmente anunciam-se antes da ultima:
beijo, espalha charme

Carol – (parece que hoje não quer conversa) outro para ti giraço

Ele – dorme bem espalha charme

Carol – (já está! daqui a uma semana o pãozinho sem sal dá noticias) ; )

Ele – beijo, vou te passear na Praça e roubam-te a mim

Carol –(lolololol…isto vai animar) hummm…vou cobrar isso…tá inspirado hoje!

Ele – que queres que te diga, casamento

Num repente com os pelos iriçados os alarmes todos a soar, senta-se a sã Carol na cama e aflita tenta acordar os neuronios em vão:
- Claro que não, mas quem sabe qd nos conhecermos melhor

Ele – sim, a sério é casamento, outras coisas são outras coisas

É então que Carol tem um inicio de semi crise de panico, que terminaria dois dias depois ao inicio da manhã (ou seja hoje) depois de uma terapia nocturna com a sua guru e mestre espirtual: ISA. Simulando um ligeiro estranhamento diz com a calma e firmeza de quem só borda:
- Tu hoje estás estranho!

Ele – Casamento grande tu não aceitas, assim me perdes, beijo

A insistencia num assunto que é alvo de pesadelos nocturnos desde os 5 anos de idade, fa-la perder um quilo do pouco que com tanto esforço conseguira amealhar nos ultimos 3 anos, após o famoso caso clinico de disturbio mental que padecera ter sido semi superado e pensa:
- por amor à Santa…q raio é isto?

Ele – Não sei, dizem que queres casar te comigo

Carol – (Meu Deus, tambem ouve vozes) quem diz isso?

Ele – Não tens coragem para querer, miséria, usas-me para sexo

É então só nesse momento apenas que consegue pensar e colocar tranquilamente os pés na terra:
– que javardice!

Ele – Que coisa, achas? Quero te cá!

Carol – ai sim? Para a curva semestral?

Ele – Pronto deixa estar

Ele – Dorme bem, está tudo bem, ok. Até amanhã

A menina Valadares no dia seguinte pelo meia dia ao perguntar ao bode se este queria-se casar com ela, tem como resposta:

– Bom dia, já não quero casar, coisa ruim. Um beijo

4 comentários:

  1. parece um homem das cavernas a escrever, esse bode!!

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    1. um homem? diria mais um bode das cavernas...

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  2. casamento a mim ninguém me pede, ruim coisa...assim me perdem!

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    1. LOLOLOLOL...pois eu a mim, tenho um relativo vasto cadastro na matéria...se bem que os pretendentes andam todos sobre 4 patas, usam cornos e têm entrada garantida no Júlio de Matos ;)

      Isa

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