terça-feira, 14 de julho de 2015

a preparar oTabaski



Na verdade sou capaz de cortar o jejum com um Tabaski que surpreendentemente se avizinha fora de horas.


Eu (já passava das 24 badaladas)- Ha alguma coisa jeitosa acordada desse lado?

Bode - olá, quase a dormir e tu como vais?

Eu - bem e tu?

Bode - também

Eu - Muitas saudades minhas? ;)

Bode - já há algum tempo que não recebia mensagens algumas ;)

Eu - Tiveste saudades. Teimoso! Acusa te :)

Bode - E tu?

Eu - eu perguntei primeiro :)

Bode - ai, ai, ai lá estás tu é sempre simpático falar contigo

Eu - ohhhhhhhhh, devo acreditar que não tiveste saudades? Que coisa tão improvável :)

Bode - convencida que tu andas ;)

Eu - Nada disso. És o 1º que não tem saudades. És um caso de estudo

Bode - Um case study que fina a menção

Eu - Terei de reabrir o processo

Bode - Bom está na hora de dormir beijo e até amanhã. Dorme bem

Eu - Beijo, seu cagarolas

segunda-feira, 13 de julho de 2015

o ramadão de Carolina

Ramadão é tempo de jejum

Ultimamente depois de escorregar por descuido calculado em farta bonança tem me batido à porta o mais dorido e karmico jejum...

Ramadão rima-me com tudo menos com jejum...rima com rama, com ramo e finalmente com pau.

Por isso Ramadão rima-me hoje com tudo o que possam imaginar que traga um falo à baila..no entanto já sei que vou entrar em época de jejum por tempo indeterminado o que me irrita.

Chateia-me à brava andar atrás de uma boa salada de legumes...mais ainda porque desgraçadamente belas saladas não abundam por ai...e tambem porque só me aparecem legumes de pequeno tamanho...ultimamente até se deu o caso da salada vir incompleta...de sabor têm sido bestiais o que continua a surpreender-me o que em si também é surpreendente.

É verdade tenho de assumir que para alem de preguiçosa não tenho jeito nenhum para ir colhe-los à horta...e é ai que reside o busilis da coisa

Qualquer dia (isto da idade começa a revelar se trágico) tenho de começar a ir passear ao Chiado (Que Deus tenha pena de mim e não me transforme numa versão feminina do patife)

domingo, 12 de julho de 2015

Alarvidade

Isa - Recebi uma mensagem do bode a perguntar como estou. Apetecia-me responder: bem estou, mas quem pergunta é....Mas respondi : olá, onde hotel amor é, para a dos 4000 km festa. beijo na boca....

Carol - Ahahaha! És tão tontecas!!!! Se o gajo tivesse sentido de humor ter-se-ia rido que nem um alarve!!!

Isa - Alarve ja ele é...infelizmente, ehehehehe!

quando a corgete ainda cantava e encantava

Tu - olha lá...e o teu amigo mário?

Eu - o gajo da corgete?

sábado, 11 de julho de 2015

a idade e o balão

hoje acordei assustada. foi com um estrondo. parecia um balão a rebentar. noutra parte do mundo poderia ter pensado que estaria a meio de um tiroteio.

ultimamente tem sido assim: sempre que durmo com alguem, acordo com um estrondo descomunal. esta manhã bati os recordes todos e até estremeci com o susto. foi o mais barulhento peido curto que dei. Não fui a única a acordar estremunhada...ao lado alguém me olhava incrédulo...pelo menos assim me pareceu pois mantive os olhinhos semi serrados como se nada fosse...e mantive a respiração ritmada de quem dorme

temo que seja da idade. tudo começou ainda este ano quando me apercebi no à vontade com que metralhava longamente durante os meus passeios em ruas movimentadas. ainda agora uma parte de mim está boquiaberta com esta mudança de comportamento. antes, quando eu era mais nova, coisa que fui até há um ano atrás, tinha muito cuidado onde e quando me abria. na rua estava fora de questão, muito menos longos e sonoros...tipo metralhadora. se me dissessem ha meio ano que seria comum eu lançar bombas matinais na cama ao lado de alguem com quem partilhara o sono (para além dos habituais e cada vez mais esmerados arraiais) não acreditaria

por isso hoje precisei de ligar à Isa. não para relatar ao detalhe os pormenores picantissimos de uma bela noite que me deixou feita em bocados, mas antes para me confessar em detalhe sobre o que ainda agora me pasma infinitamente: o balão de peido matinal com que comecei o dia.

lembro me perfeitamente das duas únicas vezes que me aconteceu enrolar me com peidantes de cama. detestava acordar durante a noite com o som da bala. achava altamente nogento e lembro me perfeitamente o que pensava dos animais, javardões que o faziam.

hoje sou eu que a meio de uma conchinha carimbo um peido quente na perna morena, riginha, peluda qb do meu parceiro (pontual) de sono e arraial. é verdade. até eu não acredito...mas é verdade e não ha nada a fazer se não encarar que esta hoje em dia sou eu.

quando começo a pensar que novidades outras no genero a idade me trará...assusto-me com a vidência!